La trata de esclavos y el Brasil colonial: relaciones diseñadas para la enseñanza de la historia a la luz de Manolo Florentino y Walter Benjamin
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.10561909Palabras clave:
Enseñanza de Historia, Manolo Florentino, Walter BenjaminResumen
El propósito de este ensayo es resumir las nociones y proporciones sobre la trata de esclavos ocurrida en el Brasil colonial, a partir de los conceptos expuestos por Manolo Florentino (1958-2021) en su texto Aspectos do Tráfico Negreiro na África Ocidental (c.1500-c. 1800)’ y pensar en sus relaciones y aplicaciones con la enseñanza de la historia en el siglo XXI, a la luz de la perspectiva de Walter Benjamin (1892-1940), especialmente a la hora de percibir y escuchar las voces de aquellos que, históricamente, no fueron escuchados. Para ello, utilizaremos los ensayos producidos por Leandro Couto Carreira Ricon y Luiz Henrique Bechtllufft Bade, a saber: Messianismo benjaminiano e sua relação com a educação em história (2022) e História e Ensino: um ensaio a contrapelo (2021). Dicho esto, inicialmente se introducirá la relación entre el Brasil colonial esclavista y la pedagogía tradicional, a partir de Alberto da Costa e Silva (2011) y Claudia R. B. S Moreira; José Antonio Vasconcelos (2007), pasando al análisis del texto de Manolo en los subcapítulos ‘la expansión portuguesa’ y ‘la trata de esclavos’. Luego se busca relacionar a Walter Benjamin con lo discutido desde la lógica del roce de la historia a contrapelo, y finalmente, se relacionarán los elementos ya mencionados con las prácticas educativas contemporáneas y sus posibilidades futuras.
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Citas
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