El derecho a no olvidar: el aporte de la memoria colectiva al reconocimiento de la identidad escolar
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.10703127Palabras clave:
Memoria colectiva. Identidad escolar. Escuela Municipal Friedenreich.Resumen
Este artículo es un extracto del trabajo de fin de curso del autor presentado durante la carrera de Archivística en la Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro (UNIRIO). Tiene como objetivo estudiar los conceptos de memoria colectiva, cultura escolar e identidad escolar en la práctica pedagógica en el caso de la resistencia en la Escuela Municipal Friedenreich, en el barrio de Maracaná, Río de Janeiro/RJ. Cabe señalar que la mencionada unidad didáctica fue amenazada de demolición en el contexto de los megaeventos de la ciudad -la Copa Mundial de Fútbol y los Juegos Olímpicos y Paralímpicos- para satisfacer supuestas demandas de organizaciones internacionales -la Federación Internacional de Fútbol y la Olimpiada Internacional Comité, entre los años 2009 y 2013. Para desarrollar el trabajo se optó por un levantamiento bibliográfico, principalmente sobre los conceptos de memoria e identidad social de Pollak, el lugar de las memorias de Nora, la memoria colectiva de Halbwachs y la memoria institucional de Thiesen. Del análisis de este material se desprende que la escuela se ha convertido en un referente por su acción política contra un sistema que valora el lucro en detrimento de la educación pública de calidad. También se concluye que la memoria, cultura e identidad colectiva del lugar se vieron directamente afectadas por el proceso de resistencia institucional y que el mantenimiento de esta colectividad dependerá de la articulación política de la propia comunidad escolar.
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