Arte, política y subjetividad: operaciones estéticas de contagio político contemporáneo
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.12735221Palabras clave:
Subjetivación, Política de los Afectos, Exclusión SocialResumen
Este artículo presenta un ensayo teórico sobre los procesos de subjetivación que operan en las intersecciones entre psicología, política, arte y luchas contra la exclusión social en el Brasil contemporáneo. Basado en una charla transcrita que di en el evento "IX Encuentro del GT Deleuze & Guattari: Arte y Política", este estudio explora la Filosofía de la Diferencia (Deleuze, 2010) para abordar cuestiones en el campo estético como herramientas políticas de contagio. La discusión se vuelve urgente a la luz del aumento del discurso de odio durante el último gobierno, destacando la relevancia de las reflexiones de Deleuze y Guattari (1996) sobre macro y micropolítica. Análisis como estos se vuelven fundamentales ante el crecimiento de las fuerzas conservadoras y la producción de deseos de aniquilación de las diferencias. Este ensayo propone formas de resistencia y existencia a partir de un enfoque crítico y analítico, considerando las dinámicas microfísicas del poder (Foucault, 2021) y reconoce las técnicas y tecnologías afectivas que operan a niveles moleculares. Finalmente, el estudio apunta a caminos de resistencia y liberación a través del arte, la literatura y una política de afectos, ofreciendo una comprensión de las complejidades de las luchas sociales y políticas en Brasil y la efectivación de otros mundos.
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