¿Inclusión o estandarización? Un análisis de las paradojas del DUA (Diseño Universal para el Aprendizaje)
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15121847Palabras clave:
Inclusión educativa. Planificación pedagógica. Crítica epistemológica.Resumen
El Diseño Universal para el Aprendizaje (DUA) ha sido ampliamente promovido como un modelo innovador e inclusivo para la planificación pedagógica, basado en principios de accesibilidad, flexibilidad curricular y respeto por la diversidad estudiantil. Sin embargo, su implementación en contextos educativos concretos, especialmente en la realidad brasileña, revela importantes limitaciones. Este artículo propone un análisis crítico del DUA, a partir de una revisión teórica y documental, destacando las tensiones entre su propuesta normativa de universalidad y las condiciones materiales, formativas y epistemológicas que configuran la práctica docente en las escuelas públicas. Se argumenta que, al adoptar una concepción de inclusión centrada en directrices universales, el DUA corre el riesgo de estandarizar las prácticas y silenciar las especificidades locales y culturales. Además, su frecuente asociación con soluciones tecnológicas puede contribuir a la devaluación del rol relacional, ético y creativo del educador. La crítica presentada también apunta al uso estratégico del DUA en los discursos de innovación educativa, sin las debidas inversiones en infraestructura, formación continua y participación colectiva. Se concluye que, si bien el DUA tiene potencial transformador, su apropiación acrítica puede reducir la inclusión a un protocolo técnico, desconectado de los compromisos políticos y pedagógicos que sustentan una educación verdaderamente emancipadora. Es necesario entonces cuestionar sus bases epistemológicas y reivindicar un enfoque situado, dialógico y comprometido con las múltiples voces que componen la vida escolar cotidiana.
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