Educação e teorias do conhecimento: aproximações à epistemologia feminista e sociologia da infância
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.10700654%20Palavras-chave:
Epistemologia Feminista, Sociologia da Infância, Pedagogia Feminista, Relações de GêneroResumo
A compreensão e o trabalho com as teorias do conhecimento das ciências humanas e sociais, principalmente ao longo das formações de pesquisadores, tornam-se muito importantes, haja vista, o intuito de se construir um novo paradigma de ciência. A Epistemologia Feminista possibilita uma ciência mais equânime e de certa maneira, também mais acessível a todos, ao possibilitar que os sujeitos que geralmente são exclusos no âmbito social possam assumir o protagonismo social. O presente artigo tem como objetivo apresentar de forma breve a conceituação de Epistemologia, com ênfase na Epistemologia Feminista, abordando alguns de seus aspectos históricos, sociais e científicos, bem como a discussão de conceitos fundamentais para compreensão das contribuições dessas teorias para a educação na perspectiva da Pedagogia Feminista e Sociologia da Infância considerando as relações de gênero. Para a discussão da temática, o estudo fundamentou-se em autores como: Louro (1997); Longino (2008); Schiebinger (2001); Rago (1998); Scott (1995); Sarmento (2005) Faria e Finco (2011) entre outros. A pesquisa é de natureza qualitativa e utilizou-se da pesquisa bibliográfica como instrumento metodológico. A partir da investigação foi possível identificar que a Epistemologia Feminista critica a ciência tida como neutra, e concomitante a isso, a Pedagogia Feminista e a Sociologia da Infância podem possibilitar uma grande transformação no campo epistemológico, não adotando um conceito de verdade absoluta e universal, mas considerando múltiplos conhecimentos e sujeitos produtores deste, além de criticar a perspectiva androcêntrica do campo da ciência e educação.
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